sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

How I Met Your Mother- Para quem ainda está na dúvida


Oi pessoas! Reapareci! :D

Estou aqui para falar dessa série que está me virando a cabeça já faz tempo. Primeiramente, vamos desfazer as similitudes que a mesma possa ter com Friends.

How I met your mother é uma série sobre quatro amigos (CINCO! CINCO!) morando em NY. Parou por aí.

A série retrata tipos de personalidade muito contemporâneos. No mundo, existem muitos Teds, Barneys, Robins, Lillys e Marshalls.

Ted Mosby, talvez o último romântico. Persegue o sonho de encontrar o amor de sua vida. Casar, ter filhos, essas coisas que meninos geralmente não querem saber. Seu oposto é Barney Stinson. Um tremendo canalha, falcatrua que faz QUALQUER COISA to "get laid", se é que vocês me entendem! Lilly and Marshall...casal fofo que se conheceu na faculdade. Namoraram durante 10 anos e então casaram. Por fim, Robin, a mulher independente que tem repulsa a relacionamentos sérios, romantismo e bebês.

Na minha humilde opinião, embora o conjunto seja responsável pelo resultado final, Barney é o principal atrativo. Talvez por essa razão, HIMYM me faça rir muito mais do que Friends (me matem agora, eu aceito!).

Portanto, quem ainda não entrou na onda da série, um conselho: mergulhem! Pois conhecendo cada vez mais as personagens é que podemos entender todo o humor por trás de HIMYM.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Shit My Dad Says


Spoilers mínimos abaixo. Você descobriria muito mais em uma chamada na TV.


Justin Halpern morou durante um tempo em Los Angeles, onde tentou a carreira de escritor em Hollywood. Sem sucesso, teve que voltar para a casa de seu pai, em San Diego. Retornando ao lar, Justin percebeu que estava privando a humanidade das frases construtivas e politicamente corretas de seu pai e resolveu criar um perfil no twitter para compartilhar toda a sabedoria de Sam Halpern. Depois de ganhar retweets de pessoas famosas, o perfil explodiu em popularidade e hoje tem quase dois milhões de seguidores. Halpern fez uma parceria com um amigo de longa data e publicou um livro relacionado ao perfil, que logo alcançou uma posição entre os 10 mais vendidos dos Estados Unidos.

A CBS adquiriu os direitos para fazer a série, que conta com Justin Halpern como co-roteirista e co-produtor executivo. Tanto o livro quanto o twitter chamam-se Shit My Dad Says, mas a emissora optou por batizar a série como $#*! My Dad Says (pronuncia-se Bleep My Dad Says, mas eu uso o Shit mesmo!), usando o disfarce para o palavrão, a fim de respeitar as regulamentações sobre a ausência de palavrões no horário nobre. Vale lembrar que a série vai ao ar as 20:30 no horário da Costa Leste dos Estados Unidos e as 19:30 na Costa Oeste.

Como a série não poderia viver somente das citações do pai de Halpern, SMDS usou a base do pai reclamão e adicionou diversos elementos, principalmente no que diz respeito ao restante da família, com o surgimento do irmão mais velho, Vince (Will Sasso), a sua esposa, Bonnie (Nicole Sullivan) e o empregado doméstico, Tim (Tim Bagley). Ed, o pai, é um veterano do Vietnã, teimoso como uma mula. Sendo o ex-militar clichê, ele tem dificuldades para expressar seus sentimentos e, é claro, é uma metralhadora de frases politicamente incorretas, grosseiras e insensíveis. Se isso não lembra o avô de ninguém, certamente deve lembrar o avô de algum amigo. Na série, o filho mais novo é um jornalista chamado Henry. O irmão mais velho e a esposa trabalham no ramo imobiliário.

A série começa com Henry voltando para casa depois de ficar desempregado. O retorno é a sua última opção, porque ele tem sérios problemas com o seu pai, que sempre foi distante e rígido durante a sua infância e adolescência. Por isso, essa passagem deveria ser muito rápida. Com a situação complicada da economia estadunidense, ele não vê outra opção a não ser continuar morando com seu pai enquanto busca emprego. Inicialmente, os dois discutiam bastante, ainda como um reflexo daqueles anos terríveis do passado, mas ao longo dos episódios, Ed cede em algumas situações e a convivência passa a ser tolerável e, quem sabe, até desejável. Agora vamos lá: quantas vezes vocês já viram uma história muito parecida com essa em outras séries ou filmes? 100?

Até aqui, deve parecer que eu não gosto da série, mas é justamente o contrário: eu gosto! A série é uma colcha de retalhos de histórias já contadas, mas funciona. O pior é que eu não consigo dizer com certeza o motivo.

Eu conheci o @shitmydadsays quando começaram a especular sobre a criação da série. O perfil em si não é genial, embora possa render umas boas risadas, mas o que me deu esperanças foi a contratação de William Shatner para o papel do pai. Ele é incrivelmente carismático e corresponde totalmente ao que se esperaria dele nesse papel, sendo somente limitado pela criatividade dos roteiristas. Ele tem a mesma idade de Leonard Nimoy, mas está inteiro, nem parecendo ter 79 anos, ao contrário do Spock, que como visto em Fringe, mal consegue falar. Até um tempo atrás, eu diria que o eterno Capitão Kirk carregava a série nas costas, mas recentemente comecei a gostar bastante do Vince, sendo um segundo lugar próximo. Vince é alto, gordo e, quando está sério, convenceria qualquer um que trabalha de segurança em uma boate, mas é na verdade um cara legal e muito sensível, o que não é exatamente algo novo, mas funciona muito bem. Will Sasso fez um papel menor em Two and a Half Men no ano passado e teve uma aparição genial em How I Met Your Mother em 2008, no episódio The Fight. Não vou comentar os detalhes, mas The Fight é fantástico. Henry, Bonnie e Tim estão ali basicamente para completar o elenco. Jonathan Sadowski tem os seus momentos, mas não consigo tirar da minha cabeça que Josh Radnor seria um Henry mil vezes melhor. Tim Bagley não aparece com muita freqüência, mas costuma ser engraçado. Já a Nicole Sullivan é totalmente descartável e qualquer atriz poderia fazer o que ela faz. Me parece uma contratação bastante preguiçosa por parte dos responsáveis pela série.

A série tem um piloto bem fraco, o que quase me fez desistir. O segundo episódio é bastante decepcionante e achei que seria mais uma entre os fracassadas do ano. No entanto, o final do segundo episódio é bom e a partir daí a série começa a melhorar. É preciso ter fé. Mesmo melhorando, SMDS ainda não atingiu o nível das séries top, e nem acho que conseguirá, mas ao menos para mim, vale a pena assistir.

Shit My Dad Says é exibida nas quintas-feiras depois de Big Bang Theory, no mesmo slot de horário de 30 Rock e tem quase o dobro da audiência da série da NBC, o que faz muita gente enlouquecer se perguntando como uma série tão “inferior” consegue números tão superiores aos da série de Alec Baldwin e Tina Fey. Com Big Bang, a segunda maior comédia do país, abrindo o bloco de comédias, não é de surpreender que SMDS tenha sido aceita facilmente pela audiência estadunidense.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Please, be my Everything Man!

Cougar Town é a última série que comecei a acompanhar, cuja protagonista é a Courtney Cox (sim, a Mônica de Friends!). A série está recém na segunda temporada e rende muitas risadas. No início, pode parecer só para o público feminino: personagens compartilhando neuroses com relação a homens, discutindo assuntos de mulher... Mas é só dar tempo ao tempo que, antes mesmo da metade da primeira temporada, já é possível ver o lado masculino da série: personagens compartilhando dicas sobre mulheres, exigindo - e curtindo - um tempo só para os caras, com direito a jogatinas de Penny Can... Enfim, vale conferir!!

Cougar Town tem um personagem chamado Grayson, cara de nome estranho e tiny eyes. Ele é dono de um bar e está regularmente acompanhado de seu violão, compondo músicas a partir do que acontece. Em "Everything Man", episódio 19 da primeira temporada, ele compõe uma música após receber conselhos de Jules (Courtney Cox) sobre como tratar sua atual namorada, interpretada por Sheryl Crow.
Ladies e gentlemen, abaixo, compartilho com vocês o vídeo e a letra de Everything Man, cantada por Josh Hopkins como Grayson e Sheryl Crow como Sara. ENJOY!


[Ao longo do vídeo, dá para visualizar os personagens principais da série!]






Everything Man

Running, running, running just as fast as I can
Trying to be your everything man

You want me to want you, but not every day
You want me to beg when there is nothing to say
You want me all edgy, but this is always a hitch
I have to stay loyal when you act like a bitch
You want toughness and sweetness and softness and meanness
Wanna make me the master of this in-betweeness

Running, running, running just as fast as I can
Trying to be your everything man
Please be mine
You know I'm gonna try
I can be your everything man
He's gonna be my everything man

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Top Five - Participações Especiais em Séries de Comédia

ATENÇÃO! ESTE POST CONTÉM SPOILERS!!!!!!
Não leia a menos que já tenha visto a primeira temporada de Modern Family, Eastbound & Down e Community; a segunda de The Big Bang Theory; e a sexta (e atual) temporada de How I Met Your Mother.
Feito o aviso, vamos a mais um Top Five:


Peguei a febre dos Top Five (hehehe). Para mais um post,uma nova ideia: as participações improváveis (ou impagáveis) que vez ou outra aparecem nas séries de comédia. Aquelas aparições que nos deixam sem saber o que fazer por meio segundo e que depois fazem todo o sentido. Além, é claro, do prazer de ver gente "desconhecida" em nossas séries favoritas.
Outro detalhe, séries como 30 Rock e Friends - esta até por falta de conhecimento meu - as quais têm várias participações especiais ficaram de fora. Minha intenção era chamar a atenção para aquelas séries que raramente têm convidados.

Enjoy!


5° - Eastbound & Down - S01E02

Convidado: Will Ferrel

Kenny "Fucking" Powers (Danny McBride) conhece o dono de uma revendedora de carros picareta que lhe oferece um contrato de publicidade. O tal dono é ninguém menos que o engraçadíssimo Will Ferrel. O malandro tenta passar Kenny Powers para trás e, obviamente, recebe o merecido "kick ass".


4° - The Big Bang Theory - S02E04

Convidado: Charlie Sheen

Raj (Kunal Nayyar) é considerado uma promessa pela revista People. Feliz da vida, ele conta aos seus amigos a novidade. Porém, de tanto se gabar os próprios amigos o abandonam, em uma mesa de restaurante. Não tendo a quem contar a façanha, ele chama a atenção de um homem sentado no bar do restaurante e diz que aparecerá na People. Porém, o homem é ninguém menos que Charlie Sheen, que retruca "Quando você estiver na capa, me avisa".

3° - Modern Family - S01E08

Convidado: Edward Norton

Claire (Julie Bowen) e Phill (Ty Burrell) estão comemorando aniversário e Claire decide dar um presente ao marido: contrata um decadente músico de uma antiga banda para que ele toque a música deles. Aqui a surpresa não é nem tanto pela performance, ou pela dose de risada, mas sim pelo fato de Edward Norton, o músico em questão, ser um ator bastante conceituado, que raramente aceita trabalhos "banais". O episódio não é grandes coisas, mas pela aparição vale a pena.

2° - Community - S01E13


Aqui, mais uma aparição da categoria "susto". O já tradicional grupo de estudos de Espanhol da faculdade comunitária Greendale se reúne após as férias de inverno, quando, de repente, um novo membro se junta ao time - contra a vontade deles: Jack Black. O irritante Buddy rouba a cena quando aparece, mas se achávamos que já era susto suficiente, ao fim do episódio Owen Wilson aparece e "salva" a turma do enjoado Jack Black.

1° - How I Met Your Mother - S06E10

Convidado: Jorge Garcia

Ted (Josh Radnor) e Marshal (Jason Segel) relembram um antigo colega de faculdade que tinha o estranho "dom" de ir embora minutos antes de algo extraordinário acontecer, o que lhe valeu o apelido de Blitz. Quando o flashback é acionado, damos de cara com Jorge Garcia, ele mesmo, o eterno Hurley, de Lost. Permeado de referências à Lost e com o grudento bordão "Awww, man!", este é um dos melhores episódios de How I Met Your Mother.

E aí, concorda, discorda ou muito pelo contrário? Dê sua opinião!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Top Five Músicas: Season 2

Seguindo a idéia do Paulo, fiz o meu Top 5 Músicas. Para não repetir o post dele trocando somente as músicas, resolvi escolher as minhas usando alguns critérios diferentes. As minhas escolhidas não são necessariamente músicas que eu gosto. Elas estão aqui pelo seu significado, pela reação que causaram em mim ou pelas lembranças que despertam.

Glory Box – Portishead (CSI 2x02 – Chaos Theory)

Em um dormitório universitário, uma jovem mulher aguarda na janela a chegada da sua carona. Naquela noite chuvosa ela seria assassinada.

Embora Chaos Theory não seja um episódio chave para a série, mantém a qualidade tradicional das duas primeiras temporadas de CSI. Essa série não é reconhecida pelo cuidado com a trilha sonora, como é o caso de algumas das outras abaixo, mas Glory Box foi um grande acerto.



4º – Delicate – Damien Rice (Lost 1x17 ...In Translation)

Essa, assim como uma das escolhidas do Paulo, é mais uma música do fantástico Discman do Hurley. Agora que eu parei para escrever esse post comecei a achar esquisito o Hurley, sendo do jeito que é, ter esses tipos de gostos para música. Sou só eu? Além disso, sendo o dude podre de rico, ele não poderia ter comprado um mp3 player já naquela época?

Delicate é linda e merece com certeza ser a primeira música de O, o primeiro trabalho solo de Damien Rice. Tive que me conter para não escrever que essa música é a melhor do disco, porque seria uma injustiça, afinal o cd é maravilhoso.



Fight the Power – Public Enemy (House 5x22 – House Divided)

Nos 30 segundos mais engraçados de toda a série, House aparece segurando um rádio e dançando, como se fosse um rapper. O rádio, ou melhor, as vibrações que ele emite, são utilizadas em um teste para confirmar uma suspeita do médico.

Eu ri tanto que tive que pausar o episódio para não perder o diálogo! Voltei incontáveis vezes para assistir de novo e ri em todas, o que é algo extremamente raro de acontecer comigo. Além disso, é impressionante como essa música vicia! Passei vários dias escutando direto.



Here I Dreamt I Was an Architect The Decemberists (How I Met Your Mother 2x04 – Ted Mosby, Architect)

Esse episódio tem como um de seus focos as dificuldades que a Robin tem em se relacionar, sendo acostumada a viver sozinha e entrar e sair de relacionamentos quando bem desejava. Ted é um cara legal, mas gosta de falar de assuntos que só ele no grupo se interessa, como Arquitetura. Isso gerou alguns conflitos entre eles e a música fica ao fundo, enquanto eles acertam alguns pontos em seu relacionamento.

Não conheço muito de Decemberists, mas entre os cds deles que eu ouvi, Castaways and Cutouts, é o melhor. Me parece que Decemberists é bem menos conhecido do que deveria.



Carry On Wayward Son – Kansas (Supernatural 3x16 – No Rest for the Wicked)

Episódios épicos de Supernatural são aqueles que começam com um Impala preto correndo pelas estradas dos Estados Unidos ao som de Carry On Wayward Son. Isso significa que é começo ou fim de temporada, que veremos algumas cenas com os momentos mais relevantes até o momento e, é claro, que vai rolar muita, mas muita ass kickery. Essa música, como pode-se imaginar, é trilha de diversos episódios, mas escolhi esse em especial porque faz parte dos melhores dias da série. Saudades.

A trilha sonora de Supernatural é recheada de músicas de bandas de rock dos anos 70 e 80, principalmente. Provavelmente isso é resultado do gosto dos showrunners da série, mas é refletido no Dean, declarado fã de rock antigo. O fato é que na maioria dos episódios sempre tem alguma banda tocando. Nomes como Lynyrd Skynyrd, Rolling Stones, Creedence Clearwater Revival, Bob Dylan, The Stooges e Alice in Chains dão as caras na série. Assim como a música destacada nesse post, AC/DC é praticamente trilha oficial dos momentos mais importantes da série.

Mesmo eu nunca tendo gostado de Kansas, escolhi essa como a número 1 pela lembrança dos melhores momentos da série e pela sua relevância para Supernatural. A letra faz muito sentido e parece ser uma daquelas músicas criadas especificamente para serem utilizadas em conjunto com algum livro, série, filme ou personagem.



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Escolhi uma música por série para tentar deixar o post variado. House e How I Met Your Mother, por exemplo, possuem ótimas trilhas, com músicas em quantidade suficiente para que se façam alguns posts específicos para cada uma delas, sem que aconteçam repetições.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Top Five - Músicas


Inaugurando uma nova seção no blog, proponho um Top Five de qualquer coisa que tenha se passado nas nossa séries preferidas. Para começar, um Top Five das melhores músicas, na minha opinião, que tocaram não só nas caixas de som do PC.

Vamos a elas:

5º - Nothing compares to you – Sinnead O’Connor (JerichoS01E11)

Jake (Skeet Ulrich) e Emily (Ashley Scott) estão conversando sobre seu passado quando Jake diz que Emily não parava de cantar a música de uma cantora careca. Emily diz que aquela era música deles, o que surpreende Jake.

Mais tarde, no bar de Mary (Clare Carey), Jake encontra a música na jukebox e põe pra tocar, surpreendendo Emily.
Eles começam a dançar ao som da música, porém no momento do beijo o irmão de Jake, Eric (Kenneth Mitchell), chega com (más) notícias, interrompendo o beijo e a música.


4º - Like a rolling stone – Rolling Stones (FlashForward – S01E06)

Um tiroteio digno de James Bond ao som de uma das melhores músicas de Bob Dylan – interpretada pelos Rolling Stones. O tiroteio fez o governo americano acreditar no Projeto Mosaico e investir dinheiro nele. Na mesma cena Janis (Christine Woods) leva um tiro, o que poderia prejudicar a visão que ela teve em seu flashforward.


3º - Are you sure - Willie Nelson (Lost – S01E06)

Jack (Mathew Fox) decide se mudar para as cavernas e consegue alguns seguidores. Já estabelecidos, à noite, Hurley (Jorge Garcia) põe seu walkman – uma das primeiras coisas que havia comprado após ganhar na loteria – a tocar Willie Nelson.

A música melancólica, com título sugestivo, demonstrava a dúvida que pairava entre os sobreviventes: as cavernas eram um bom negócio?


2º - Spit on stranger – Pavement (How I Met Your Mother – S01E13)

Ted (Josh Radnor) conhece uma mulher no casamento de Stuart (Matt Boren), eles se dão bem, porém concordam em não se ver mais depois daquela noite. Eles nem trocam telefones ou algo parecido. Porém, Ted fica obcecado por ela e depois de muito procurar a reencontra.

No momento em que se vêem, Spit on stranger começa a tocar. Ela pode não ter sido a “mother”, mas pelo menos proporcionou um dos grandes momentos da série.


1º - No Surprises – Radiohead (House – S06E01)

Em um episódio com um nome adequado, Broken, House (Hugh Laurie) começa sua luta para se livrar do vício de Vicodin. Assim que começa o episódio, o teclado do Radiohead inicia sua música melancólica. A luta contra a dor e a abstinência parece acentuada por essa ótima música.


E então, concordam, discordam, tem outras sugestões? Os comentários estão aí para isso.

Como bônus, vocês podem baixar as músicas citadas neste Top Five aqui.


Crédito das imagens: Havyner! Thanks, bro.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

The Walking Dead - um bom começo.

Quando surgiram as especulações para a adaptação de The Walking Dead, quadrinhos de Robert Kirkman, fiquei ansioso para ver o resultado. Quando descobri que quem estava por trás de toda a produção era ninguém menos que Frank Darabont, o diretor de boas adaptações de Stephen King como Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre - fiquei mais esperançoso.
Nada melhor que um bom produto sendo adaptado por um bom profissional - especialmente na arte de adaptar. Mas isso só fez aumentar a ansie
dade, parecia que a adaptação ia levar anos para chegar às telas de nossas TVs - e PCs. Mas a espera teve fim, domingo, Halloween, foi ao ar a Season Premiere de The Walking Dead. E foi excelente!

Para suprir a expectativa, logo de cara uma ótima cena, um flashforward, com a participação de um dos walkies - na trama, é assim que os personagem chamam os zumbis. Em seguida, voltamos no tempo e vemos o incidente que deixou Rick Grames (Andrew Lincoln) em coma, passando um tempo indefinido até seu despertar e o início, pra valer, da trama.

As semelhanças com a HQ são bacanas, mas nada que nos faça ter spoilers, apenas por ter lido as HQs. O produtor/diretor Frank Darabont e o próprio Robert Kirman, também um dos produtores, já garantiram que a trama da série será diferente da HQ. O que se pode comprovar ao ver a história de Morgan e Duane, além de alguns detalhes da trama.
Aliás, Morgan é uma das gratas surpresa, interpretado por Lennie James, o Robert Hawkins de Jericho, na série está bem longe do assustado e sem-graça da HQ. Espero que volte a aparecer na série em breve.
Outra boa surpresa é a atuação de Andrew Lincoln, lembro vagamente dele no filme Simplesmente Amor - que teve participação do Rodrigo Santoro -, mas nada que chamasse a atenção. Porém, na série ele mostrou força e capacidade pra assumir um personagem complexo. Um personagem que precisa brigar contra seus princípios e atirar em crânios "indefesos" neste novo mundo cruel.

Tomara que The Walking Dead siga mantendo o bom nível e a julgar pela audiência, acho que dificilmente eles vão fazer algo para estragar a série. Até porque a segunda temporada já está garantida. Quanto a esta temporada, infelizmente, serão somente seis episódios.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Problemas para o começo da temporada



Kaley Cuoco, a Penny de The Big Bang Theory, quebrou a perna no final de semana passado em um acidente enquanto praticava montaria. Os seus representantes já avisaram que ela está bem e se recuperando. Com a série retornando ao ar em menos de uma semana, as gravações serão prejudicadas.

Inicialmente, após o primeiro episódio a série teria um hiato pré-agendado de uma semana, que se encaixaria perfeitamente com a recuperação de Kaley, mas as notícias de hoje indicam que a lesão não seria tão simples assim e que ela ficaria de fora de alguns episódios. Por isso, além do hiato, a produção da série será totalmente paralisada por uma semana, para que os produtores decidam se a pausa continuará até o retorno da atriz ou se inventarão alguma história para que ela fique de fora de alguns episódios.

Essa temporada Big Bang irá ao ar nas quintas, para fortalecer o horário nobre da CBS nesse dia, além de servir de suporte para a estreante Shit My Dad Says. Ontem a CBS transmitiu uma micro maratona com quatro episódios da série dos nerds e mesmo com as reprises atropelou os adversários, que exceto a NBC, também exibiram reprises. Totalizando quase 8 milhões na média de audiência, a CBS contou com 2 milhões de pessoas a mais do que a segunda colocada, a ABC. Embora os números sejam bons, uma ausência prolongada de Penny pode prejudicar os números de TBBT e de sua emissora.

O plano da CBS parece ser aproveitar que Big Bang se transformou em sua principal comédia, superando Two and a Half Men, a então número um por vários anos, e garantir a liderança nas quintas. Big Bang se beneficiou por ir ao ar depois de TAAHM na última temporada, aumentando a sua audiência em alguns milhões de pessoas, e ao colocar os nerds como abertura do dia, pode ser que SMDS, apesar de novata, passe por um processo de valorização similar e também se torne um sucesso. Sua adversária de horário, 30 Rock, conta com metade da audiência de TBBT, ficando entre 5 a 7 milhões, normalmente. Além disso, TBBT vai ao ar no mesmo horário que a ótima Community, a segunda queridinha dos estadunidenses e da mídia, somente atrás de Modern Family. Esmagar Community enquanto essa ainda não atingiu todo o seu potencial pode ser uma boa saída para a CBS. Além disso, depois das duas comédias, a CBS ainda conta com CSI, líder de seu horário (pobre Fringe...) e The Mentalist. Pelo menos para mim, parace que a CBS vai liderar fácil a audiência das quintas por mais um ano.

Atualização: Depois de três semanas de recuperação, Kaley Cuoco volta ao set na próxima segunda, dia 11. A rápida recuperação fez com que ela perdesse somente dois episódios, mas ainda não foi divulgado como os produtores e os roteiristas da série explicarão a ausência de Penny.

Fontes: EW e TV Guide.

sábado, 7 de agosto de 2010

Antes, depois e... antes?


E The It Crowd veio e já foi. Como era de se esperar, a quarta temporada foi breve, com seis episódios. Mas o fato é que desta vez a série não me divertiu tanto quanto as temporadas anteriores.
O único episódio que me proporcionou boas risadas foi o quinto, Bad Boys, em que Roy e Moss decidem matar um dia de trabalho. Moss recebeu grande foco nesse episódio e protagonizou momentos hilários! Richard Ayoade realmente evidencia muito talento em sua interpretação. Também teve uma sátira de estrangeiros falantes de Inglês, que esteve entre as melhores cenas.
No entanto, o auge da temporada, para mim, foi o sexto e último episódio, Reynholm Vs Reynholm, em que finalmente Noel Fielding deu as caras. Richmond Felicity Avenal ofereceu-se para ajudar Reynholm em um processo e testemunhou em um tribunal a favor dele.
Embora eu tenha ficado contente pelo personagem que eu mais esperava ter aparecido, não foi de todo positivo. Richmond não é mais praticante da cultura gótica, o que me decepcionou. Rich podia ser gloomy, mas era o que eu adorava nele!


Goth Richmond:














Boss Richmond:
























Quem viu todas as temporadas provavelmente deve ter associado o novo Richmond com o que ele era antes de virar gótico. E essa semelhança não é legal. É como se o Rich tivesse regredido. Na minha opinião, os autores não mandaram bem na trajetória do personagem.
Tal mudança pode ser uma tentativa de finalizar a história do personagem, considerando que ele saiu das Indústrias Reynholm e significando que ele não aparecerá mais na série. Se não for isso, pra mim é estupidez. Seria o mesmo se o Moss deixasse de ser geeky. Perderia o sentido, como aconteceu com Richmond. Não consigo mais imaginar uma possibilidade de nova aparição dele em IT. E isso me deixa triste e desmotivada quanto à série. :/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

The Event

Série nova, que pelo trailer parece ser muito boa!

The Event é uma série dramática norte-americana. A série conta a história de Sean Walker, um homem comum que, ao investigar o desaparecimento de sua noiva, acaba descobrindo uma conspiração contra o Presidente dos Estados Unidos.




Agora é torcer que não seja como FlashForward, que prometia bastante e não vingou.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lost acabou. E agora?

CUIDADO! PODE CONTER SPOILERS!!!!!!
Em primeiro lugar já deixo claro que faço parte do time dos que gostou do encerramento da série. Como já li (e me estressei, até :P) de tudo na internet sobre o final de Lost e como já tive tempo de ajeitar as coisas na cachola, aí vai:
Desde que comecei a me interessar mais firmemente por Lost - ou seja, a catar respostas na Internet, a rever os episódios, ler livros, fóruns, etc. - ouço falar que o que importava em Lost eram os personagens. Destino versus livre arbítrio? Fé versus ciência? Segundo os especialistas em Lost era disso que se tratava a série. Mais o que é a aquela fumaça preta? E essa ilha onde coisas malucas acontecem? Isso ficava em segundo plano, segundo eles. O que importava eram as pessoas, com seus erros, desacertos, fraquezas, em suma, humanidade. Lost, para os entendidos, era uma série sobre pessoas.
Para mim, mais do que uma série sobre pessoas, Lost foi uma série para pensar. E, mais do que isso, para refletir. Quero dizer que por mais que a gente quebrasse a cabeça inventando/pesquisando teorias, os melhores momentos da série eram quando sentíamos a dor dos personagens, suas angústias, dúvidas. Agora, depois do final, faz mais sentido quando ouço/leio que Lost era uma série sobre pessoas.
E Lost era uma série tão instigante, tão criativa - e viajandona - que, obviamente, não faz sentido que tenha um final fechado, com todas respostas dadas. Pode ser que nunca saibamos o nome do Homem de Preto, quem fez o círculo de cinzas na tal cabana e o que representava essa cabana ou de onde saiu o avião que trouxe mantimentos ou quem atirou flechas de fogo nos sobreviventes. Mas sabe o que é melhor do que ter respostas na ponta da língua pra isso? Confabular sobre. Pensar, teorizar. Lost acabou e as dúvidas, não. Quer algo mais humano que a inquietude? É a dúvida que nos move, a incerteza do amanhã, a fome de saber, descobrir. E Lost foi humana em não responder todos nossos questionamentos.
E quanto ao final em si, o episódio The End, posso dizer que fiquei muito surpreso. Mas não posso dizer que foi incoerente. Hurley falava com os mortos, Miles conversa com eles perante suas covas, os sussurros era vozes de mortos que não conseguiram se desprender. Haviam muitas dicas que indicavam para uma vida - ou um estado - pós-morte na série. Eu é que nunca tinha parado para pensar nessa possibilidade. E se Lost era uma série sobre a condição humana, nada melhor do que abordar a questão que inquieta a maioria do seres humanos: há algo além da morte?
Portanto, para mim, Lost foi uma série sensacional que conseguiu mesclar entretenimento e reflexão com a mesma energia. Não me arrependo de ter passado tanto tempo nas Lostpedias da vida, nem da expectativa pelo episódio, pela legenda, da discussão ferrenha - e engraçada - em madrugadas de MSN. Lost foi além da linha do mero entretenimento. Lost fez, faz, e sempre fará parte da minha vida.
Agora resta rever Lost com o conhecimento adquirido, tentar outras séries e, principalmente, torcer para que nasça outra Lost.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A novela continua


Venho acompanhando o desenvolvimento dessa história porque, apesar da grande queda de qualidade que a série vivencia nessa temporada, me importo com Two and a Half Men. Quando Sheen voltou a filmar, não fiz um outro post a respeito porque os anteriores já tinham aparecido em um espaço de tempo muito curto e pra variar o tema, deixei passar. Mesmo assim, com os novos acontecimentos, achei relevante voltar ao assunto.

Desde o ocorrido na época de natal o futuro de Two and a Half Men ficou muito sombrio. A série foi ameaçada com a internação de seu protagonista, mas o timing do rehab não de todo ruim, porque já existia uma pausa prevista mais ou menos naquela época. Pouco tempo depois foi noticiado que esta temporada seria mais curta que o habitual, tendo 22 episódios. Os produtores disseram que não era nada demais, porque normalmente a série tem 22 episódios por temporada, mas o estúdio sempre pede dois episódios adicionais, que eles sempre fizeram. Esse ano, entretanto, os dois extras não serão feitos.

No dia primeiro de abril começaram a circular nos sites especializados notícias especulando que Charlie Sheen poderia abandonar a série ao fim da temporada atual. Óbvio que ninguém levou a sério. Mesmo a notícia sendo publicada por pessoas que acreditem em suas fontes, as tais fontes poderiam estar somente espalhando boatos. Mas o fim realmente pode estar próximo.

Hoje veio ao conhecimento do público que a CBS e Sheen ainda não se acertaram para a renovação do contrato. Muito se especulou que isso seria uma manobra do ator para elevar ainda mais o seu já altíssimo salário (ele ganha 825 mil dólares por episódio!) para algo como 1,2 milhão de dólares. Os representantes da personalidade mais bem paga da tv estadunidense dizem que ele entregou a sua proposta em junho do ano passado, mas que de lá pra cá nenhum avanço aconteceu. Outro problema é que no ano passado, quando renovou a série, a CBS já o fez por mais duas temporadas, o que levaria TAAHM ao nono ano. Se a série for mesmo cancelada, pode rolar um processo por parte da Time Warner.

Hoje a equipe toda está reunida para gravar o último episódio da temporada. Não é inédito que uma série continue sem a pessoa mais famosa do elenco, mas também não são muitos os casos em que isso deu certo. No que me diz respeito, já faz umas três temporadas que John Cryer, o Alan Haper, é o mais engraçado da série e em boa parte do tempo leva a TAAHM nas costas. Considerando que o cenário principal da sitcom é a casa de Charlie Harper, ficaria esquisito se ele simplesmente sumisse. Talvez se ele casasse com Chelsea e deixasse a casa de presente para o “amado” irmão? Não parece do feitio de Charlie.

Nas últimas temporadas a série ficou mais focada nos dois adultos, deixando Jake e o resto do elenco muito sumido. De certa forma foi uma decisão correta, porque pra mim eles já estavam desgastados e não me faziam rir com freqüência, como antes. Mesmo assim, são atores muito competentes e com bons roteiros poderiam voltar a ter um lugar de destaque, levando a série adiante. Sinceramente não parece um cenário tão ruim, se alternativa era ver o Charlie acorrentado a uma personagem sem graça que levou ele próprio a perder muito da sua capacidade de arrancar risadas. De qualquer forma, a saída de Sheen não foi prevista nos roteiros e para que a transição seja feita de forma correta, precisaria da presença do ator por pelo menos mais alguns episódios.

Fontes: TV Guide, EW e People.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"When there is no more room in hell, the dead will walk the earth"



Em agosto do ano passado, a AMC ganhou a batalha pelos direitos de adaptar The Walking Dead, HQ sucesso de crítica publicada pela Image, para a televisão. De lá pra cá, entre as séries que vejo anunciarem, Dead é de longe a que eu mais quero assistir. É uma série de zumbis e vai passar no formato 18+, então o caminho está livre para headshots e machados. Precisa mais?

The Walking Dead conta a história de Rick Grimes, um policial que, junto com um grupo de sobreviventes, procura um lugar seguro para viver em um mundo dominado pela praga dos zumbis. Diferente de diversas séries em que os protagonistas são protegidos para evitar choques com os leitores, Robert Kirkman, o criador da HQ, desde o começo estabeleceu uma lei: ninguém está seguro. Além da qualidade das histórias, acredito que essa insegurança é um dos fatores que fazem os fãs acompanharem a série de maneira fiel. Outra característica desse trabalho de Kirkman é o clima pesado que toma conta da HQ e que poucas vezes se dissipa. Só pra constar: os zumbis são oldschool e não correm.

A série contará com Frank Darabont (o cara por trás dos roteiros, direção e produção de À Espera de Um Milagre) como produtor-executivo e possivelmente ele também dirigirá o piloto, encomendado em janeiro. Johnny Lee Miller (protagonista de Eli Stone) será Rick Grimes. Aproveitando que em agosto a emissora organiza o Fearfest, um festival de filmes de terror, a AMC deu sinal verde para que sejam produzidos seis episódios, para que a estréia aconteça no evento.

A AMC é o lar de duas das séries mais elogiadas e mais bem sucedidas em Emmys nos anos recentes: Mad Men e Breaking Bad. O canal a cabo aproveita a circulação restrita para criar séries de conteúdo para maiores de idade, estratégia compartilhada pela Showtime e pela HBO. Kirkman disse na sessão de cartas de Walking Dead que os executivos da AMC não controlarão o conteúdo, contanto que “Fuck!” não seja um convidado freqüente na série. Kirkman já comentou também que será uma adaptação da HQ e não uma cópia da HQ, então eles usarão os personagens e o cenário, mas possivelmente a história seguirá um caminho diferente. Considerando o sucesso do ótimo Zumbilândia, imagino que as pessoas estejam querendo mais zumbis e Walking Dead pode aproveitar esse vazio e se dar muito bem.

Fontes: THR e Omelete.

segunda-feira, 29 de março de 2010

"Hello, Upper East Siders!

Gossip Girl here. Your one and only source into the scandalous lives of Manhattan's Elite."



Muitas pessoas se dizem intelectuais, cults, cool, alternativos... Porém poucos admitem o seu lado fútil. Eu assumo o meu e ainda digo: Sou viciada em Gossip Girl.

Festas, glamour, dinheiro, alta sociedade, drogas, triângulos amorosos e, no meio de tudo isso, adolescentes. Os apaixonados por séries, como eu, podem assumir seu lado teen e assistir de mente aberta a deliciosa "Gossip Girl". Baseada na obra de Cecily von Ziegesar, a série disseca com prazer, o outro lado da "nobreza" dos mais glamorosos e cobiçados da sociedade de Nova York e ainda é comparada por críticos a um Sex and the City para adolescentes, repleto de enredos envolvendo sexo e criando tendências em moda.

Para os fãs de The O.C. o primeiro episódio parece uma copia do piloto da série (acredito que seja em função de terem o mesmo criador), que introduziu Ryan na sociedade rica, mas à medida que os episódios passam, vai ficando evidente que Gossip Girl não é uma cópia, é muito melhor e faz mais sucesso do que a sua antecessora. Não julgue Gossip Girl pelo seu primeiro episódio e você verá que as coisas ficam muito mais interessantes no Upper East Side, o bairro mais rico de Manhattan.

A série desperta o lado mais sádico dos espectadores que ficam aguardando ansiosamente por novos podres a serem revelados até mesmo do personagem mais queridinho. Todos tem passados sujos, barracos, estampados com a narração maliciosa e sarcástica da secretíssima Gossip Girl. Mas ninguém é vilão todo o tempo, e os mocinhos muitas vezes nos confundem se são realmente mocinhos, faz algum tempo que não assisto uma série assim, que não seja tão previsível (vamos combinar, né? Adoramos um clichê mocinho e vilão, mas uma novidade não faz mal a ninguém).

Me divirto horrores com a relação de tapas e beijos, amor e ódio de S. and B., ou Serena e Blair, as rainhas da popularidade do grupo, que se estranham, se odeiam, uma transa com o namorado da outra, que se vinga excluindo socialmente a outra, Acho que nem as seguidoras fieis das duas conseguem acompanhar o ritmo "Guerra e Paz" da dupla, mas que a gente adora...
O Dan tadinho (o nerd probrinho que conquista a popular) é o único representante dos clichês e de todos os outros rapazes sem sal, que aprendemos a amar. Embora ainda tenha lá minhas dúvidas sobre o suposto charme do ator.
Vanessa é a amiga pobrinha do Dan e a Jenny que aparece para ser mais uma mocinha e ao mesmo tempo a antagonista e para roubar o Dan da Serena. Mas na verdade ela roubou foi a cena e está até hoje fixa na série. E também já nos surpreendeu com algumas maldades.
Nate é o ex-namorado da Blair que transou com a Serena, que já namorou Vanessa e também já deu uns pegas na Jenny. Lindinho demais, que vive em crise de identidade.
Jenny é a irmã do Dan, e também a incognita que parecia bobinha e inocente demais. Contudo, no desenvolvimento da série, ela deixa dúvidas do quanto seu desejo pela popularidade pode por à prova seu caráter.
Chuck Bass (meu personagem preferido), o típico menino rico e mimado, provocador e politicamente incorreto, sexy e com problemas pessoais que faz toda a diferença e dá um brilho especial pra série, além de ser lindo!

O único problema do seriado é o mesmo de todas as séries teen atuais. Os atores parecem ser bem mais velhos que seus personagens. Com exceção da Jenny todo o resto parece ter mais idade do que aparenta. Mas os atores são muito bons, o que faz não nos preocuparmos com isso.

Bom, preciso dizer mais alguma coisa? Todos eles são adoráveis, o tipo de pessoas que amamos odiar.

Assuma o seu lado fútil você também e permita-se sonhar com uma vida de riqueza e sem pudores, assista Gossip Girl!

"You know you love me, XOXO, Gossip Girl."

terça-feira, 23 de março de 2010

O que o futuro reserva para Big Bang Theory

Esse post contém um spoiler sobre uma possível nova direção em Big Bang Theory. Já na chamada da notícia que eu li, revelavam o que vou revelar a seguir, então não acho que seja algo grave, que motive alguém a querer matar a minha família por descobrir. Eu mesmo que sou chato com spoilers não me incomodei com esse, então... mesmo assim, tentei ser cuidadoso com o título e com essa introdução, pra evitar problemas.

No começo da atual temporada, o relacionamento entre Penny e Leonard progrediu e, para a alegria de muitos, eles começaram a namorar. O motivo desse post é que há dois dias atrás surgiu uma notícia tratando a respeito do possível fim do namoro. A afirmação diz que o relacionamento sofrerá turbulências, mas falaram sobre possíveis voltas do casal ao mundo dos encontros e tudo mais, então acredito que o namoro está com a data de vencimento decidida.

Entre os personagens principais, pra mim o Leonard sempre foi o personagem mais fraco da série e por isso sempre foi o que eu menos me importei, mas como muita gente, fiquei feliz pelo namoro deles, a princípio. Enquanto era novidade, ainda estava achando tudo muito divertido, mas depois de um tempo eu comecei a torcer contra, porque o novo Leonard já tinha me cansado. Não que eu ache que eles devam se dar mal na vida, mas BBT é um sitcom e a função desse tipo de série é fazer rir e pra mim a fórmula do namoro já não anda funcionando tão bem há tempos. Tanto é verdade que eu não quero que eles sejam losers pra sempre, que eu adoro o namoro do Howard com a Bernadette! Acho muito muito mais divertido.

O lado positivo dessa nova fase é que nesse período uma nova dupla dinâmica cresceu e se consolidou: Sheldon e Penny. Na temporada passada já tínhamos visto cenas em que os dois ficaram sozinhos e desde aquela época, eu adorava, mas agora na terceira temporada usaram a combinação com freqüência muito maior e pra mim todas foram muito bem sucedidas. Como acontece muitas vezes em séries de comédia, a história secundária dos episódios é muito mais engraçada que a principal e quando o Shenny acontece, é difícil eles não serem os responsáveis pela melhor cena da semana.

No orkut é comum nas comunidades sobre BBT as pessoas pedirem todo dia por um romance entre Penny e Sheldon e, como eu acho que isso seria uma catástrofe, fico muito feliz em saber que Kaley Cuoco não acredita que isso seja possível. Se mesmo com a Penny convivendo com eles diariamente, sendo exposta a todo tipo de nerdice, ela e Leonard ainda são de mundos diferentes (quem é Stan Lee?), então ela e o Sheldon são de realidades alternativas muito distantes do multiverso.

Acredito que o fim do namoro possa trazer um novo gás para a série, que ultimamente tem sido levada nas costas pelo Sheldon em diversos momentos dos últimos episódios. O namoro do Howard praticamente eliminou a dinâmica afetiva entre ele e o Raj, então não sobrou muita coisa para se explorar, a não ser os momentos Shenny e as complicações na vida dessas pessoas causadas pelo Dr. Cooper. Imagino que com o fim do namoro, os dois vão ficar tristes e sem interagir tanto durante um tempo, o que dá espaço pro Raj voltar a falar com mais regularidade, permite que eles voltem a ter noites temáticas durante a semana e se isso tudo incomodar o Sheldon, é bem possível que ele, usando todo o seu tato com a interação social, tente consolá-los da maneira mais constrangedora e sem noção possível.

Fonte: TV Guide.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Spartacus: Blood and Sand


Spartacus: Blood and Sand é mais uma das séries estreantes nessa temporada a conseguir sucesso de audiência, alcançando os melhores números entre os programas de conteúdo original do canal Starz, com mais de 500 mil espectadores em seu piloto. O número, se comparado a séries como CSI ou Big Bang Theory, é irrelevante, já que essas duas alcançam fácil mais de 10 milhões de pessoas. A questão é que Spartacus vai ao ar na tv a cabo, que possui um alcance bem diferente dos outros canais abertos.

Spartacus é uma figura histórica e por isso é difícil tratar dele, já que os pontos relevantes de sua vida e de suas ações estão nos livros e na internet para serem lidos, mas mesmo assim falar sobre essas coisas pode despertar sentimentos de que estraguei a graça de ver a série, então tentarei ser breve na descrição da sua história, a fim de evitar spoilers.

A série se passa na década de 70 AC e é focada em Spartacus, um trácio assim batizado após tornar-se escravo. Seu povo possui uma raiva antiga pelos dácios, que de tempos em tempos lançavam ataques contra as suas aldeias, além de não nutrir muita simpatia pela República Romana, que já se encontrava em seus últimos dias antes de transformar-se em Império. Spartacus: Blood and Sand tem início com o convite ao alistamento dos trácios, feito pela República, alegando que a união no campo de batalha seria de grande interesse para as duas partes, já que os dácios eram um inimigo comum naquele momento. Após um conflito de interesses, o trácio e sua mulher, Sura, são capturados e vendidos como escravos. A partir de então, Spartacus, enquanto luta em arenas cumprindo seu dever de escravo, sonha com a possibilidade de ser livre novamente e reencontrar Sura.

A maior referência sobre a história de Spartacus talvez seja o filme de 1960, dirigido por Stanley Kubrick e Kirk Douglas, que toma algumas liberdades criativas quanto a história, mas segue o trácio pela parte mais importante de sua vida. A série, assim como o épico de três horas de duração, precisou expandir a história, para completar seus 13 episódios de quase uma hora de duração.

Visualmente, a série segue a linha do filme 300, com uso constante de tecnologia para tratar dos ambientes externos, como as arenas, a paisagem e o céu. Além disso, o recurso da computação gráfica também é utilizado em larga escala nas cenas de luta, porque a série aproveita a sua censura para maiores de 18 anos e capricha na violência. Perfurações e amputações de membros, além da quantidade de sangue são presenças constantes. Tarantino ficaria orgulhoso. Outra “inspiração” vinda de 300 é a alteração na velocidade dos movimentos. No caso de Spartacus, a privilegiada é a câmera lenta, que ajuda o espectador a decifrar melhor a seqüência de movimentos utilizados pelos combatentes, além de dar mais destaque a violência. Os responsáveis pelas animações também usam a computação gráfica na mudança entre as cenas, muitas vezes usando algum elemento de uma cena para conduzir a outra (por vezes o sangue é que faz a ligação).

Outra característica marcante é a forte presença de cenas de nudez e sexo explícito. Assim como os programas da Showtime como Dexter e The Tudors, a Starz aproveita sua audiência 18+ e enche os episódios com sexo, muitas vezes de forma desnecessária, sem ser relevante para a história. Em todos os episódios sempre acham algum espaço para uma cena de sexo que é mais ou menos explícita, dependendo dos envolvidos. Lucy Lawless, a Xena, que interpreta Lucretia, freqüentemente tem as suas próprias cenas de sexo, mas de forma muito mais discreta e com menor exposição de seu corpo, também. Um pensamento comum é o de que as mulheres são alvo de apelação, por mostrarem praticamente todo o seu corpo nesse tipo de cena e os homens serem muito menos expostos. Em Spartacus, a nudez frontal masculina também aparece.

O terceiro ponto a destacar é a linguagem, mas não o fato de eles usarem palavras em latim as vezes, mas sim os palavrões. Debra Morgan ficaria envergonhada. Para tentar deixar os palavrões mais contemporâneos aos personagens, eles adaptaram e criaram palavrões incluindo os nomes de alguns deuses.

Spartacus é a série com o conteúdo mais explícito que eu já assisti, possuindo grandes doses de violência (e sangue, muito sangue) e sexo, ultrapassando Dexter e The Tudors, que até onde eu conhecia, eram a última fronteira nesses aspectos na TV. Spartacus passou fácil pelas duas.

E a história? A história se mostra um tanto irregular em qualidade e muitas vezes ofuscada em importância pelas cenas mais fortes, mas mesmo assim possui momentos empolgantes. Como tinha avisado, não entrarei em detalhes sobre a história, mas como é tradição nesse tipo de séries e filmes, Spartacus é marcada pelo intenso desejo pela riqueza e poder, traição e jogos políticos. Dependendo da aceitação desse post, em outra oportunidade tratarei especificamente da história da série.

Por causa da apelação, digo, excessos, ainda não viciei na série, mas acompanho toda semana, porque o desenvolvimento da história está relativamente interessante e, considerando que os criadores da série seguirão minimamente as obras anteriores, acredito que o futuro de Spartacus possa gerar grandes episódios. Até aqui a série, renovada para a segunda temporada antes mesmo de estrear, está boa e com o sucesso que está tendo, é capaz de abrir as portas para outras séries na Starz.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eles estão voltando...

Você já tentou desligar e ligar de novo? Já verificou na tomada? Esses e mais outros bordões e piadas infames estão prestes a voltar. É a série The IT Crowd realizando filmagens para sua quarta temporada.


Para quem não conhece, a série - hilária - mostra as agruras de dois nerds que trabalham no setor de TI (Informática) de uma grande empresa. Tudo vai - aparentemente - bem até que eles recebem de presente um chefe. Na verdade, uma "chefa", que para piorar não entende absolutamente nada de informática.
Trabalhando com o non-sense, piadas inacreditáveis e personagens bizarros, The IT Crowd já possui um público cativo.
A série - que é britânica - tem apenas três temporadas, com seis episódios cada, sendo que o último episódio a ir ao ar foi em fim de 2008.
Resta agora aguardar o fim das gravações e esperar pelas risadas.

Mais informações no Twitter Oficial da série (em inglês), atualizado pelo diretor Graham Linehan.

Para quem ja conhece a série, recomendo o site das Indústrias Reynholm.

terça-feira, 9 de março de 2010

Charlie Sheen está de volta


Como visto em um post anterior, Charlie Sheen entrou em uma instituição de saúde para tratar de seus problemas com bebida e drogas. A preocupação dos fãs, além da saúde do ator, era com o futuro da série, que poderia ter o final da atual temporada cancelada. No entanto, a folga de três episódios que a emissora acumulou foi o suficiente para preencher a falta de disponibilidade de Sheen para gravar, já que segundo seu representante ele volta aos estúdios no dia 19 de março.

A esposa de Sheen também está sob cuidados para tratar dos seus próprios problemas com drogas. No caso dela, além do alcoolismo, ainda existe o crack. Depois de passar por dois programas de recuperação, Brooke Mueller recebe tratamento em sua casa. Imagino o clima agradável que reinava na casa, ótimo para os bebês do casal.

Fontes: EW, Radar Online

sábado, 6 de março de 2010

The Dark Passenger - uma introdução (com spoilers)


A série Dexter é inspirada nas obras de Jeff Lindsay e conta a história de um analista forense de amostras de sangue do Departamento de Polícia de Miami, que possui compulsões assassinas (as quais chama de Passageiro Negro) devido a um trauma de infância. É possível observar a progressão social de Dexter juntamente com o andamento da série. Constantemente, ele se encontra procurando criar conexões com quem está ao seu redor e, algumas vezes, alguém que o aceite como ele é e a quem possa contar seus segredos.
Dexter foi adotado por um policial chamado Harry, que impõe um código a ser seguido (ele só deveria matar assassinos que realmente "merecessem", entre outras coisas), para que ele possa viver em sociedade sem ser descoberto. No entando, há um momento em que Dexter descobre alguns furos no passado de seu pai e resolve burlar algumas regras. Mesmo sem o código de Harry, ele passa a ter visões e conversas com seu pai, o que representa a sua consciência em um momento em que não há mais regras nem o Harry para contê-lo quando necessário.
Cada temporada aborda uma problemática maior, ao redor da qual se dão os demais acontecimentos. Esse conflito principal é sempre um serial killer que assume um dos objetos de investigação da Miami Metro Police. Na primeira temporada, o foco está no Ice Truck Killer, que deixa pistas para Dexter e o leva a descobrir fatos determinantes de seu passado. Na segunda, o Bay Harbor Butcher é o centro das investigações, o que põe o verdadeiro Dexter em evidência e correndo risco de ser descoberto. Na terceira temporada, o principal assassino em série é o Skinner, mas quem assume o segundo papel principal é Miguel Prado, que se torna o melhor amigo de Dexter. Na quarta, surge o maior e mais complexo de todos os alvos de investigação: o Trinity. Ele segue o padrão melhor encadeado e fundamentado da série e representa, a princípio, um exemplo para Dexter seguir.
Dexter tira vantagem da sua profissão para coletar informações sobre suas vítimas e, também, encobrir seus atos homicidas. Alguns aspectos interessantes da série é ver o já citado progresso social de Dexter, suas tentativas de disfarce e fingimento sentimentais e o quão importante a história de vida é - mesmo que nos primeiros anos de vida - para determinar quem seremos no futuro. Dexter consquistou um grande número de fãs e é considerado por muitos uma espécie de herói (The Dark Defender!), mesmo que, para fazer justiça, ele mate as pessoas de uma forma tão brutal.
Irmão, marido, pai, analista, serial killer. Dexter é tudo em um só.



Dexter: Who are any of us, really? We all have our public life, our private life...
Harry: And your secret life, the one that defines you.