sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

DH - 6x15 (com spoilers)

Desperate Housewives atualmente está na 6ª temporada e já ganhou muitos prêmios, incluindo Emmy e Golden Globe Awards. O último episódio Bring Me Back To Life foca na mais nova moradora de Wisteria Lane, uma rua no subúrbio da cidade fictícia de Fairview. Robin (a Rita de Dexter) é uma ex-stripper que passa a morar na casa de Susan Mayer, após Susan tê-la influenciado a largar seu emprego na boate de seu ex e falecido marido, Karl Mayer. Neste episódio, Robin aparece relacionando-se com as donas de casa da série, que a julgam e discriminam devido aos seus antecedentes. Mas até que ponto nossas atitudes/profissões determinam quem somos? Essa é uma questão que ficou na minha cabeça após assistir o episódio.
Eu acredito que o que fazemos, sim, interfere em nossa integridade. A profissão que escolhemos exige que tenhamos ou desenvolvamos certas habilidades, que assumamos certas posturas. E logicamente isso está incluído na pessoa que somos. Um advogado necessita da capacidade de persuasão para desempenhar o seu trabalho, o que é refletido em sua vida pessoal. Alguém que trabalhe como stripper precisa ser sensual, atraente, bonito, e certamente esses fatores aparecem fora do ambiente de trabalho, como aconteceu com Robin. As housewives de Wisteria Lane se sentiram ameaçadas por ela, enquanto outros tentaram tirar vantagem. Robin criticou o fato de as pessoas a julgarem com base no que ela costumava fazer, mas o fato é que isso está presente na vida dela, que demonstrou e também confessou não saber os limites de como agir com os homens que encontra.
Por outro lado, um professor pode assumir uma postura rígida e autoritária para ministrar suas aulas, mas não necessariamente age dessa forma em sua vida pessoal. Isso, na verdade, pode ser uma capacidade de flexibilidade, interpretação, própria da pessoa. Enfim, a profissão que temos não determina quem somos, mas é um dos fatores que compõem a nossa personalidade de alguma forma, mesmo que não tão clara e direta.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Charlie Sheen entra em rehab (sem spoilers)


Charlie Sheen é realmente muito parecido com Charlie Harper, personagem que ele interpreta em Two and a Half Men. Com os vários incidentes envolvendo bebidas, drogas e violência contra as esposas ao longo de sua vida, Sheen é reconhecido por sua má conduta. No natal passado ele foi preso em Aspen, cidade onde mora, graças a uma denúncia da própria esposa, Brooke Mueller. Notícias na época chegaram a dizer que Sheen teria ameaçado a esposa com uma faca.

Liberado no dia seguinte após ter pago a sua fiança, Sheen seguiu filmando normalmente, sem isso afetar o seu desempenho. No entanto, ao que parece a sua vida fora das telas ficou perturbada, pois essa semana seu representante anunciou que ele está se retirando temporariamente de Men e que passará algum tempo em uma clínica de reabilitação. Em conseqüência disso, a série terá sua produção congelada até que ele volte.

Nesse momento muitas séries do horário nobre da tv estadunidense estão passando reprises para evitar a concorrência com os jogos olímpicos de inverno, que são muito populares por lá. O último episódio a ir ao ar foi o de número 15 e os responsáveis pelo programa da CBS já anunciaram que eles ainda possuem mais três episódios prontos para serem exibidos, com o 19 em produção, ou seja, Sheen ainda tem de três a quatro semanas para retornar sem causar grandes danos.

Two and a Half Men é a série de comédia mais assistida dos EUA, com audiência média de 15 milhões de espectadores por semana. Ano passado ia ao ar as 21:30, encerrando o LOL Mondays, o bloco de sitcoms da emissora. No verão do hemisfério norte, período das reprises da tv estadunidense, a companheira de LOL Mondays The Big Bang Theory cresceu muito em popularidade e teve uma audiência que agradou muito aos executivos da CBS. Por isso, em 2010 alteraram a grande para que TAAHM viesse antes de TBBT, para que a série dos nerds herdasse a grande audiência de Charlie e cia. e ela própria contribuísse ainda mais para o crescimento dos números, com os seus telespectadores cativos, o que deu muito certo. TBBT está com ótimos números esse ano, os maiores da sua curta existência. Por tudo isso, se TAAHM ficar fora do ar tempo demais pode prejudicar a estrutura de segunda da CBS e resultar em perda de audiência para a emissora.

Fontes: The Wrap, Aol Television e TV Squad.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Modern Family (sem spoilers)

Lembram do doutor Emmet Brown, do filme De volta para o futuro? Ele se chama Christopher Lloyd e segundo a wikipedia brasileira é um dos responsáveis pela série Modern Family.

Mas a wikipedia, pra variar, está errada. O ator que fazia o "doc" não é a mesma pessoa que o Christopher Lloyd que produz essa nova série junto com Steven Levitan. Esse Christopher Lloyd é outro, irmão de Stephen Lloyd, um dos produtores da melhor série já feita.



Modern Family é uma sitcom que segue o formato de um pseudo-documentário, em que várias vezes os personagens falam direto para a câmera. É apresentada uma família com três núcleos diferentes e seus relacionamentos. Todos estão ligados, mas são bem divididos e representam estereótipos variados.




Jay Pritchett (Ed O'Neill, o Al Bundy) é um patriarca que se casa com uma mulher latina 30 anos mais nova (e com um filho adolescente tosquinho e metido a conquistador, mas que leva vários cortes).

Se deu o véio, vai dizer.









Jay é pai de Claire Dunphy, uma dona de casa loira que tem um casamento de 16 anos com um marido muito sem noção. Eles têm três filhos: Alex, uma nerd engraçada e que vive incomodando os irmãos, Haley, uma patty fútil começando a adolescência, e Luke, um guri menor que é burrinho que dá pena.











Claire é irmã de Mitchell Pritchett, um dos caras do casal gay que adotou uma bebê vietnamita, a Lily. Mitchell é advogado e cheio de mágoas com o pai, a irmã, a infância, etc. Ele é casado com Cameron, um gordinho dramático e que sempre tenta ajudar os outros.





A série caiu nas graças da crítica e é considerada uma das melhores estreias dos últimos tempos e da temporada, mas como ainda tem poucos episódios (apenas 15), não dá pra dizer se vai ter fôlego pra sustentar e justificar o hype. Até agora nenhum episódio foi fraco.


Pra baixar via torrent: http://btjunkie.org
Legendas em: legendas.tv

domingo, 21 de fevereiro de 2010

GA.6x15 (com spoilers)

Grey’s Anatomy é uma série que mostra o dia-a-dia dos médicos, residentes e internos de um hospital chamado Seatle Grace. Hoje eu assisti o último episódio da 6ª temporada, emocionante como todos os outros da série! A ele foi dado o nome de The Time Warp. Warp significa uma quebra ou mudança repentina na progressão do tempo ou no espaço. O episódio se desenvolve com membros da equipe médica de Seatle Grace dando palestras e relatando experiências de carreira no Lecture Day em meio a vários flashbacks. Esse evento foi retomado pelo atual chefe da cirurgia Derek Shepard, o que também remete a uma quebra, já que recentemente ele assumiu o cargo de Richard Webber, alcoólatra em recuperação.
As palestras de Calliope Torres, Miranda Bailey e, especialmente, Richard são tomadas por lições e moralismos (como já é típico da série). Callie conta sobre quando operou um adulto vítima de poliomielite quando criança, juntamente com Alex Karev, e sucedeu em fazê-lo voltar a andar. Miranda relata um caso de dores abdominais e difícil diagnóstico, quando enfrentou sua atendente e terminou por diagnosticar um caso de porfiria. Já Richard Webber, relembrou a época em que trabalhava com Ellis Grey, mãe de Meredith Grey (protagonista da série). No início da década de 80, Richard e Ellis depararam-se com um caso de GRID (gay-related immunodeficiency disease), como a AIDS era chamada até então, tratando e operando o paciente mesmo em um momento em que não se sabia nem as formas de contágio da doença.
Os momentos relembrados me deram vontade de experimentar a série em seus primórdios, os quais eu perdi (comecei a ver na 3ª temporada). Vontade de ver o Karev super pegador, o início da relação da Cristina com o Burke, o George, a nazi Miranda, o Denny e a Izzie...
GA se resume em três amplos objetivos: divertir, ensinar e emocionar. Uma das séries mais diversas que eu já acompanhei.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Love sucks (spoilers leves)


The Vampire Diaries é uma série norte-americana baseada nos livros de mesmo nome da autora Lisa Jane Smith. A história se passa em Mystic Falls (nos livros, Fell’s Church) e tem, como personagem principal, Elena Gilbert, que se depara com segredos sobrenaturais da cidade, ao conhecer os irmãos Damon (o Boone de Lost) e Stefan Salvatore. Elena possui extrema semelhança com sua ancestral Katherine, vampira que transformou Stefan e Damon séculos antes, o que desperta a atenção dos irmãos. Inicialmente, a série foi se desenvolvendo com inúmeros clichês vampirescos e atuações e enredo fracos, e os personagens tinham uma relação superficial a la Twilight (algumas cenas pareciam cópias, inclusive). Confesso que essa série teen (eu chamava assim, menosprezando mesmo) me decepcionou no início. Cheguei a cogitar não continuar assistindo após o hiatus de final de ano. No entanto, resolvi dar uma segunda chance quando esta voltou no final de janeiro. A verdade é que eu me surpreendi. A série retornou com um enredo muito mais entrelaçado, dando mais intensidade à relação dos personagens. Com novos rostos e novas aventuras, Vampire Diaries está superando os estereótipos e quem sabe em breve já não será só mais uma história de vampiros de beleza estonteante.

Novidade para telespectadores da tv aberta- Não contém spoilers!


A rede Record, na minha opinião, se transformou em pouco tempo em um dos maiores canais do Brasil. E uma das grandes sacadas da emissora, é transmitir em horários super acessíveis, boas séries. Um exemplo disso é Everybody Hates Chris, que faz o maior sucesso.

Esses dias, sem muita coisa para assistir na tevê, estava zapeando e me deparei com a série Psych, que passa também no canal de tv por assinatura Universal Channel.

A série é sobre um cara - Shawn- filho de um policial, que muito cedo fora "treinado" para descobrir pistas e desvendar mistérios. Com o tempo, usou isso a seu favor e através da televisão desvendava crimes para receber a recompensa dada pela polícia. Porém, um dia, precisava fazer isso sem ser apontado como principal suspeito, tamanha era a precisão de suas informações sobre o crime. Foi aí que fingiu ser um vidente... e essa é a parte engraçada da série. A cada pista descoberta, Shawn tem visões, desmaios, alucinações, tudo fake, para conseguir desvendar os crimes.

Acaba tornando-se vidente oficial da polícia e tem como ajudante, seu amigo Gus. Na realidade, o Gus é aquele amigo que só se ferra. Uma coisa é certa: essa dupla é demais. E outra vantagem é que essa série, ao ser dublada, ficou bem boa. Não pegaram umas vozes nada a ver para os atores.

Não sei exatamente o horário em que a série está passando, sei que é à tarde, a série ainda não consta na grade de programação da emissora.

Por enquanto, é só. Acho difícil eu voltar com novidades sobre o episódio 6x04 de LOST, mas se eu me inspirar escrevo em breve a impressão que essa sexta temporada está me deixando.

Hugs!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Opening

Inspirado no blog de nosso amigo, Daniel, o Series Addicts foi criado como um lugar onde possamos fazer resenhas sobre séries. Comentaremos episódios, faremos recomendações, publicaremos notícias e demonstraremos nossa paixão por algumas séries em especial. Fique à vontade para desfrutar do conteúdo, e fica o aviso de que podem haver spoilers em meio aos comentários, por isso é preciso ficar atento aos headlines dos posts.

xoxo