domingo, 30 de janeiro de 2011

Top Five - De Série Em Série

Maria Doyle Kennedy: The Tudors x Dexter

De um lado, Catherine of Aragon, uma tremenda de uma chata em luto permanente, que só quer saber de rezar e lamentar sua vida. Deixa The Tudors mais entediante do que já é. Está com sono? É só colocar um EPzinho da primeira temporada: Catherine implorando a deus por um filho homem pra agradar seu marido promíscuo, o rei Henry VIII. C’mon!



Do outro lado, há Sonya, uma ex-enfermeira irlandesa contratada por Dexter pra cuidar de seu filho Harrison. A mulher é tão boa, tão perfeitinha que chega a irritar. Too good to be true. Ainda tenho esperanças de que algum furo seja descoberto a respeito do passado dela ou algo do tipo.


Enfim, a falta de graça permanece, mas Sonya esbanja alegria, algo que Catherine carece...


Alyson Hannigan: Buffy x How I Met Your Mother

Ao longo de Buffy, Willow assume diversas identidades: bruxa sem gracinha, lésbica, vampira e Dark Willow. História bastante interessante. Buffy foi uma das primeiras séries que acompanhei.







Já em How I Met Your Mother, Alyson Hannigan mostra seu talento como comediante. Ela interpreta Lily, uma professora de pré-escola que se casa com Marshall, seu namorado desde a faculdade.


Lily demonstra-se super parceira e, assim como Willow com sua dependência de magia, possui um vício: não consegue desgrudar de Marshall.


Ian Somerhalder: Lost x The Vampire Diaries

Ah, Ian… (Eu precisava começar com um suspiro!)
Revoltadinho de Lost, Boone é um riquinho que gosta da meia-irmã, Shannon. Ele embarca em aventuras pela ilha com o misterioso John Locke, ex-paralítico que não gosta que ninguém diga o que ele não pode fazer – Don’t tell me what I can’t do!





Ainda revoltadinho em The Vampire Diaries, Somerhalder interpreta Damon, um vampiro que sente saudade de ser humano e é apaixonado pela namorada do irmão, mas nega tudo. Damon é o bad guy que toda mulher gosta. Banca o durão, esconde os sentimentos e pega geral em Mystic Falls.


























Courteney Cox: Friends x Cougar Town


Em Friends, é Mônica Geller, ex-gorduchinha e pra sempre compulsiva por limpeza. Namora desde estudantes de high school até caras mais velhos bigodudos e fumantes de charuto. Acaba casando com um de seus melhores amigos, Chandler Bing, mas decide preservar seu sobrenome.



Já em Cougar Town, Courteney Cox percorre o caminho oposto de Mônica: interpreta a protagonista Jules, quarentona recém-divorciada de Bobby que decide correr atrás do tempo perdido.



Jules, assim como Mônica, é mandona e quer que tudo seja do seu jeito, mas as similitudes param por aí. Cox deixa a desejar em sua interpretação mega forçada de Jules, dando aos demais personagens o mérito pelo humor da série.


James Van Der Beek: Dawson’s Creek x Criminal Minds

Depois de personagens fixos, escolhi uma participação para primeiro lugar deste Top Five, pois foi o que mais me chamou a atenção dentre os demais atores e personagens que citei aqui.
Van Der Beek, após interpretar Dawson, um adolescente bonzinho e sonhador, assume o papel de um dos serial killers da série Criminal Minds. Fiquei simplesmente cho-ca-da! Passei anos guardando a imagem do guri com estilo príncipe encantado, que sonhava em ser diretor de cinema, que passou a série inteira sofrendo por amor e teve de se contentar somente com sua realização profissional.


Então, me deparei com sua aparição em Criminal Minds, na qual interpreta um cara que era abusado física e psicologicamente pelo pai e transforma-se em um assassino com dupla personalidade.



A quem despertou curiosidade, James Van Der Beek aparece nos episódios 14 e 15 da 2º temporada de Criminal Minds.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Community - uma chance ao lúdico


Quando ouvi falar de Community, as opiniões davam conta de que a série era irregular. O engraçado é que primeiro ouvi que a série começava bem e depois caía e depois ouvi que a série começava mal e depois melhorava. Então, como um bom viciado em série, e curioso em potencial, resolvi dar uma chance à série. E a surpresa não poderia ser melhor.

Primeiramente, é preciso dizer que Community é sobre um grupo de estudantes – bastante eclético – em uma faculdade comunitária nos Estados Unidos. Como se sabe as community colleges são bastante marginalizadas por lá e aí está o campo perfeito para piadas e situações absurdas.

A série gira em torno de um grupo de estudos de Espanhol formado por Jeff (Joel McHale), um ex-advogado que foi pego com diploma falso, Britta (Gillian Jacobs), uma ativista vegetariana, ou seja, uma revoltadinha (uhauhuhauha), Annie (Alison Brie), a colegial não-cool que não conseguiu ingressar em uma grande faculdade, Troy (Donald Glover), o jogador de futebol que se machucou e perdeu sua bolsa de estudos e Shirley (Yvette Nicole Brown), uma dona de casa de meia-idade, recém divorciada. Completando o grupo está Abed (Danny Pudi), um descendente de paquistanês viciado em cultura pop e totalmente freak. E, por último, e para minha surpresa, o vetereno comediante Chevy Chase, grande sucesso do cinema nos anos 80 e 90, fazendo o papel de Pierce, um homem mais velho que quer porque quer parecer mais novo e descolado, mas sempre é inapropriado e preconceituoso.

Um dos pontos fortes da série está na atuação de Abed e suas referências a séries e filmes. Aliás, a maioria das falas do personagem tem uma referência – não que eu consiga captar todas, claro. E, por conta disso, às vezes, o pessoal entra no embalo e há episódios que são praticamente refilmagens de estilos, como um que é praticamente uma história de máfia, ao melhor estilo Goodfellas, e outro que é um filme sobre dança, algo como Dirty Dance.

Outro ponto forte da série são os personagens secundários. O reitor totalmente maluco e meio (?) gay que sonha em tornar Greendale um lugar respeitável; o professor britânico que se acha importante, mas é um solitário de carteirinha; Leonard, um estudante de 80 anos (ou seria mais?) que parece um moleque; Star-burns e suas costeletas, digamos, diferentes; Vaughn, o naturalista em vários sentidos; o professor que pensa que é o Robin Willians de Sociedade dos Poetas Mortos; a professora totalmente pirada de Arqueologia; e, claro, não podemos esquecer, Señor Chang, o pirado professor chinês de Espanhol (e por que não?), uma das maiores figuras da série e garantia de boas risadas.

Na minha opinião, Community é uma das melhores série da atualidade, justamente por buscar a diversão de uma forma inocente. Às vezes, pode parecer até infantil ou non-sense (mas no melhor estilo de The IT Crowd) demais, mas é justamente o charme da série. Assistir Community é dar uma chance ao lúdico, à diversão, sem se preocupar com grandes questões dramáticas. Não que não haja, elas estão ali, envolvidas por personagens carismáticos e engraçados. Mas a diversão é o que mais importa e, no fim, acabamos refletindo sobre eles de um jeito mais leve.

Para quem está na dúvida, eu digo vá sem medo. Divirta-se com a dupla Troy e Abed, com as neuras de Annie e Shirley, com a tensão sexual entre Jeff e Britta, com os comentários sem noção de Pierce.

Em um dos últimos episódios que eu vi, TODO o episódio foi em stop-motion e com uma referência sensacional à Lost. Ou seja, impossível não se apaixonar pela série.