domingo, 27 de março de 2011
Top 5- Salvadores de séries
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Episodes - a realidade da ficção
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Primeiro Top 5 da Freak!
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Top Five - Músicas de Abertura
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Mr. Sunshine
Na vida depois de Friends somente Jennifer Aniston alcançou um considerável grau de sucesso, tendo participado em muitos filmes, principalmente nos últimos anos. Lisa Kudrow e David Schwimmer falharam epicamente. Imagino que para quem ganhou 18 milhões de dólares só na última temporada de sua antiga série, dinheiro não seja mais problema, então se lançar em projetos de sucesso duvidoso, mais pela satisfação do que pelo retorno, parece aceitável. Courteney Cox aparentemente conseguiu unir satisfação e dinheiro ao retornar para a TV em sua Cougar Town, como já vimos por aqui. Seguindo a onda de retornos, este ano temos Episodes, de Matt LeBlanc, e Mr. Sunshine, de Matthew Perry, que será o foco do post.
Ben Donovan (Perry) é o manager de uma arena multiuso localizada em San Diego, chamada Sunshine Center. Ele é mais um estadunidense que, ao chegar aos 40 anos, entra em crise ao perceber que o seu modo de vida baseado no isolamento emocional deixa de fazer sentido. Sunshine Center parecer ser um daqueles locais com uma forte atração de pessoas com desequilíbrios mentais. Ben é colega de Alonzo (James Lesure), o cara que sempre consegue ver o lado positivo da vida e de Alice (Andrea Anders), uma linda e independente thirtysomething, que trabalha no departamento de marketing. A dona da arena é uma ricaça totalmente sem noção, pesadelo de Relações Públicas, usuária de substâncias ilegais, que usa a caridade para sentir-se bem consigo mesma e, para fechar com chave de ouro, possui tendências quase que racistas. Allison Janney (a Mãe, de Lost) é Crystal Cohen, a chefe de Ben. Roman (Nate Torrence), uma negação completa, é seu filho e é dever de Ben arrumar algo para ele em Sunshine.
A qualidade da atuação na série precisa ser destacada. Ben Donovan, como seria de se esperar, possui semelhanças com Chandler Bing. A tentativa anterior de Perry, Studio 60 on the Sunset Strip, não decolou, o que pode ter levado o ator a aceitar a associação eterna de Bing ao seu rosto. A grande diferença é que Donovan é mais contido que Bing, então aqueles ataques e gestos exagerados se foram, sobrando suas outras características, como a covardice e as respostas sempre na ponta da língua, por exemplo. Para mim que não a conhecia antes de Lost, a grande surpresa foi a atuação de Janney. A atriz praticamente rouba a cena com a sua atuação impecável. Jorge Garcia faz uma participação especial no piloto. O personagem me agradou e é uma pena que ele não seja um dos personagens regulares da série. Garcia está escalado para Alcatraz, a nova série de JJ Abrams. Para ser justo, todos os atores, embora em sua maioria quase desconhecidos, atuam muito bem.
Embora seja uma série de comédia, Sunshine não é absurdamente engraçada. É, sim, divertida e até proporciona boas risadas, mas acredito que quem buscar nela uma metralhadora de risadas, aquela fuga de um dia estressante ficará bastante decepcionado. O segredo é esquecer a sombra que Friends lança sobre a série e procurar nela somente uma opção agradável para se passar 20 e poucos minutos. O formato difere daquele adotado pelas sitcoms, que normalmente possuem três ou quatro ambientes onde se passam quase 90% do tempo, e usa toda a arena como cenário possível. A dinâmica da série, com Donovan sendo o manager de estabelecimento de grandes dimensões, praticamente impossibilita a fórmula de sitcom e seus cenários estáticos. A ausência da trilha de risadas também foge do formato clássico das séries de comédia, o que aproxima Sunshine de séries de comédia mais modernas (na falta de uma palavra melhor), como é o caso da colega de emissora Modern Family e das comédias da NBC, como The Office, 30 Rock e Community.
Perry é co-criador da série e também participou da elaboração do roteiro do piloto. Mr. Sunshine é exibida pela ABC e é um midseason replacement, uma espécie de tapa-buraco ou experiência, que geralmente são exibidos quando uma série entra em hiato ou é prematuramente cancelada. Aparentemente, Cougar Town está em hiato e Sunshine está ocupando o seu timeslot, que é logo na seqüência de Modern Family, fato que assegurou uma estréia sólida em termos de audiência. Infelizmente, não tenho certeza de quantos episódios serão exibidos nessa primeira temporada, mas o IMDB indica a possível existência de 12, que é quase o número exato de semanas que Cougar Town ficará fora do ar. Para encerrar, deixo registrada aqui a minha torcida para que os próximos episódios igualem ou superem a qualidade do piloto e que essa série faça sucesso.
Top 5 - Losers
5º - Debra Morgan (Jeniffer Carpenter) - Dexter
Inaugurando a lista, um caso menos grave. Debra não é de todo loser é mais uma loser afetiva. Muito inteligente e ótima detetive, a irmã de Dexter, porém, tem um dedo péssimo para escolher seus relacionamentos. Ficou noiva e acreditou ter encontrado o amor da sua vida, porém ela estava apaixonada por ninguém menos que o Ice Truck Killer que, buscando vingança de Dexter, a sequestrou e quase a matou. Depois se envolveu com uma testemunha, Anton, que quase acabou morto. Ultimamente tem tido idas e voltas com seu parceiro Quinn, desafeto declarado de seu irmão. Tudo isso sem esquecer que Debra eventualmente irá descobrir o dark passenger de Dexter e terá um grande dilema por ser policial.
4º - Stevie Janowski (Steve Little) - Eastbound & Down
A cara de pastel não deixa dúvidas. Stevie era professor de música na escola de Shelby, até que o ex-jogador profissional de beisebol Kenny Powers chega à escola. Totalmente carente e excluído socialmente, Stevie vê em Kenny a chance de ser cool. Porém, Kenny se aproveita da ingenuidade de Stevie e o faz seu assistente, fazendo Stevie de gato e sapato apenas pelo direito de andar com ele. Stevie é tão "apaixonado" por Kenny que abandona a escola e vai atrás dele, estando ele onde estiver, mesmo Kenny volta e meia humilhando-o.
3º - Alan Harper (Jon Cryer) - Two and a Half Men
Alan sempre foi o irmão careta e rejeitado de Charlie, porém após sua esposa descobrir que era lésbica - na verdade era uma fase ou uma desculpa - e pedir o divórcio, Alan não teve outra saída senão recorrer ao seu irmão rico. Muquirana de carteirinha e brega de nascença, Alan volta e meia é humilhado pelo irmão, ludibriado pelas mulheres e explorado por sua mãe. Alan sofre também com o humor de Berta, a governanta de Charlie, e é constantemente sacaneado por ser quiroprático.
2º - John Locke (Terry O'Quinn) - Lost
O inocente John Locke foi abandonado pelos pais quando nasceu e criado por vários pais adotivos, já adulto e estabelecido reencontra seu pai biológico que, na verdade, era um grande golpista. Locke é enganado por seu pai, que o faz acreditar que o ama, e doa um rim para ele, que foge após a cirurgia. Mesmo magoado, Locke continua a tentar contato com seu pai, que o rejeita. Porém, quando Locke tenta se meter em um dos golpes de seu pai acaba ajudando-o. No entanto, como agradecimento é lançado do alto de um edíficio e fica paralítico. Já na ilha, John fica curado milagrosamente e acredita ser especial. Só que mesmo defendendo a ilha com unhas e dentes e se tornado líder dos Outros, Locke acaba se suicidando e deixando o loop ball necessário para o Homem de Preto tomar seu corpo e dar início ao plano de escapar da ilha.
1º - George Costanza (Jason Alexander) - Seinfeld
Baixinho, careca, de óculos, gordinho e com um complexo de inferioridade do tamanho do mundo, George é a personificação da loseragem. Suas trapalhadas o fazem perder o emprego - acaba sendo sustentado pela mãe -, várias namoradas e algum dinheiro. Pão-duro, preconceiutoso e sem-noção, George acaba se metendo em confusões por conta de suas neuras. Numa célebre cena ele recusa o pedido de uma mulher para que suba em seu apartamento para tomar café alegando que não gosta de café à noite pois o mantém acordado.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Top 5 - Motivos para ver Fringe
05 - Anna Torv como Olivia Dunham:
Bonita, parece a Cat Power, e imprime sentimento à trama, mesmo quando a atuação exige mais ação do que drama. Atriz de futuro.
04 - Atenção aos detalhes:
O observador aparece sempre e é divertido procurar ele em cada episódio (como uma atualização de onde está o Geninho, da She-ra, hehe). Isso é só um exemplo, existem outras coisas do tipo, como as participações especiais (Christopher Lloyd e o Spock) e referências musicais/cinematográficas/literárias.
03 - Universo paralelo:
De deixar o Stephen King orgulhoso. Não tem como falar mais sem fazer muito spoiler. Mas tá tudo lá e bem feito, inclusive a questão dos duplos.
02 - John Noble como Walter Bishop:
Genial. Aula de atuação. Desde Terry O'Quinn eu não via um ator dramático tão bom em seriados. Só ele já valeria uma série.
01 - Arquivo X:
Atualizado, revisto e melhorado, de acordo com o tempo atual - e sem tosquices. A influência é nítida e não é escondida, tanto que está presente - como homenagem - na abertura. Também tem um paralelo entre o começo da série, com os episódios se encerrando em si, em eventos estranhos, e depois virando um seriado no sentido literal, com tudo encadeado.
No momento considero a melhor série dramática.