domingo, 27 de março de 2011

Top 5- Salvadores de séries

Acredito que um top 5 desse estilo possa gerar várias polêmicas. Por "salvadores de séries" eu entendo que são personagens que, de alguma forma, sustentam a série. Às vezes uns são mais necessários do que os outros, mas em suma, toda série tem um pilar sobre o qual o enredo se sustenta.

Não sei dizer exatamente o critério no qual me baseei. Foi mais pela relevância do personagem mesmo, se, durante as temporadas demonstrou relevância em todos - ou grande parte - dos capítulos e etc.

Enfim, apresento-vos agora e minhas justificativas virão a seguir.

5º lugar - Greg Sanders (Eric Szmanda) CSI: Crime Scene Investigation



CSI é uma ótima série no que diz respeito ao enredo dos casos que apresenta. No entanto, as personagens principais não são bem trabalhadas ao longo das temporadas. Poderia ser óbvio que Grissom é a grande chave de sucesso da série, no entanto, Greg além de dar o toque de humor, mantém uma certa linearidade no que diz respeito à sua história ao longo dos episódios. Sua determinação para ser um CSI de campo e sair dos laboratórios de DNA acaba se destacando diante da realidade de outras personagens como da Catherine ou do Warrick (seu problema com jogo é explorado com profundidade apenas na primeira temporada).

4º lugar- Chandler Bing (Matthew Perry) Friends

Não sei se causará tanta polêmica Chandler ter sido o eleito para esse top 5. Friends é a série do coração de muita gente e eu muito assisti mesmo que fora de ordem. Foi difícil escolher entre ele e o Ross mas acho que o Chandler tinha a pitada de humor que levava a série adiante. Muitos dos outros personagens só ganhavam graça se interligados as piadas do Chandler. Alguns podem questionar "por que não a Phoebe"? Não para a Phoebe porque depois de alguns episódios ela fica idiota e perde o humor... só isso! Bem... próximo do top 5 para eu não apanhar!

3º lugar- Barney Stinson (Neil Patrick Harris) How I met your mother

Os três primeiros lugares do top 5 foram muito difíceis de serem ordenados. No entanto, resolvi estabelecer um critério de... característica particular incomum. O Barney é um pegador, um garanhão. E as suas concepções de conquista, as cantadas baixas, o fato de estar sempre wearing a suit fazem com que ele seja especial na série mas no mundo real, temos vários Barneys rondando por aí. Por esse motivo, vai pra ele o terceiro lugar.

2º lugar- Walter Bishop (John Noble) Fringe
Lembro que quando parei de assistir Fringe, mais ou menos na metade da segunda temporada, a única coisa que ainda era capaz de me manter atenta à série era a presença do Walter. Um gênio incompreendido capaz de dar doses de humor à série com seus comentários muitas vezes impróprios sobre gastronomia ou com os nomes absurdos que dava para a Astrid! Agora que estou assistindo novamente a primeira temporada, ainda me surpreendo com o talento do Noble. Não é pra qualquer um. Poderia ter ficado em primeiro lugar, mas quando vocês conhecerem o grande vencedor e as justificativas para o seu reinado, talvez entenderão.

1º lugar- John Locke (Terry O'Quinn) LOST
Tudo bem. Eu sei que dizer que uma série das proporções de LOST tem um salvador é meio absurdo. Mas pensem bem: de todas as histórias das personagens, existe qualquer uma mais bizarra do que a vivida pelo coitado do John Locke? Um cara que teve um rim roubado pelo pai! Um cara que trocentos anos depois de ter sido abandonado, ainda queria um contato mais próximo com seu querido daddy. O extremo da carência. Paralelo a isso, o poder que a ilha dava a ele, a vontade que ele tinha de ficar em um lugar imaginário porque apenas ali ele existia. Para mim, esses são motivos suficientes para que Locke seja eleito o mais foda de LOST!

Espero que tenham gostado desse top 5, e quem sabe, desse não surgirá a ideia para outros top 5's seguindo essa mesma linha. ;)







segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Episodes - a realidade da ficção


Fazer adaptações não é uma tarefa fácil. Que o diga o roteirista mestre Charlie Kaufman, a mente maluca por trás de Quero Ser John Malkovich e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Para o filme Adaptação, em que supostamente ele teria que adaptar um livro para o cinema, ele chutou o balde e colocou ele mesmo como personagem. E foi além, criou um irmão gêmeo - totalmente oposto a ele - para lidar com a situação. A ficção atropela a realidade, sim, mas quem se importa. E Episodes tem muito disso.

A série que marca o retorno de Matt "Joey Tribbiani" LeBlanc à TV flerta com a realidade assim como a obra de Kaufman e assim como em Adaptação temos que suspeitar do que nos é contado. A história é sobre um casal de roteiristas britânicos que fazem sucesso no Reino Unido com uma série sobre um professor de meia idade e seus alunos. Tudo começa a mudar quando Sean (Stephen Magan) e Beverly Lincoln (Tamsin Greig) encontram Merc (John Pankow), um executivo da TV americana, em uma premiação da TV britânica. Após abocanharam mais um prêmio - o que não era novidade, para inveja de um de seus "concorrentes" - Merc propõe que eles viajem aos Estados Unidos e façam um piloto do sucesso Lyman's Boys. Até aí tudo bem, um pouco de metalinguagem a la 30 Rock, mas nada demais.

Porém, chegando nos Estados Unidos, o casal vê que não só a diferença cultural (e de bom gosto estético) será uma barreira. Os executivos da TV transformam completamente a série e contratam - para um papel que deveria ser de um homem de 50 e poucos anos - um ex-astro da TV, que estava afastado das câmeras: nada mais, nada menos que o ex-Friends Matt LeBlanc. Alguém aí falou em Adaptação?

Eu sou suspeito para falar, pois sou fã desses jogos realidade/ficção, mas Episodes agrada de cara. E justamente por aquilo que poderia dar errado: a empatia dos personagens. O casal Sean e Beverly, apesar de um pouco enjoados são muito carismáticos e é impossível não se solidarizar vendo que o projeto deles é, aos poucos, destroçado em nome do aceite da emissora. Merc, o produtor, é um doido varrido, do qual é impossível não rir, mesmo que suas interações sejam, via de regra, politicamente incorretas e de extremo mau gosto. E, claro, há Matt LeBlanc. Há quem possa dizer que é o papel mais fácil da vida dele, já que ele interpreta ele mesmo. Mas se engana. O Matt LeBlanc de Episodes é um personagem difícil, complexo, como todo ser humano, e o ator LeBlanc tem a necessidade de fingir ser decadente e ao mesmo tempo nos fazer rir. Se o "Joey" da realidade não tem muito a ver com o da ficção - acredito que não tenha - pouco importa. Afinal, parafraseando Caio Fernando Abreu, a realidade não importa, o que importa é a ficção. E nesse campo Matt LeBlanc vai muito bem.

Surpreendentemente, a série é curta em sua primeira temporada, apenas sete episódios. Mas é o suficiente para se mergulhar numa boa história, cheia de emaranhados e situações bizarras cujo desfecho fica para a já confirmada próxima temporada.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Primeiro Top 5 da Freak!

Atendendo a pedidos, resolvi fazer um top 5 também. O Paulinho restringiu muito as aberturas das séries para aquelas que contivessem letra (e ainda deixou CSI, com The Who de fora!) então faço um aqui para aquelas aberturas de séries melódicas e, em sua maioria, eletrizantes! :)

5º- Teardrops - Massive Attack - House M.D.


A música originalmente, tem letra. O clipe é angustiante... um feto ainda no útero da mãe. Mas essa linha melódica que deram, adorei.

4º- Tema de abertura de Fringe:


O tema combina com o clima de mistério da série... ouvir essa música já me deixava empolgada para um grande episódio. (Atualmente, há controvérsias! haha)

3º - Tema de abertura de Criminal Minds:


Pode parecer até óbvio dizer que a abertura da série tem a ver com o estilo da mesma, mas acredito que nesse caso, particularmente, se a melodia fosse monótona, não iria revelar todo o clima tenso dos membros da B.A.U.!

2º- Tema de abertura de Dexter:


Essa abertura de Dexter me dá é uma fome! Mas a música passa bem aquele estilo calmo, tranquilo, de quem fica comendo pelas beiradas, como o nosso querido serial killer. Medalha de prata. Go, Dex!

1º- Tema de abertura de LOST:


Medalha de ouro para a série mais suprema de todos os tempos! Vocês não têm noção do que esses barulhinhos quase sem sentido causavam na minha alma com essas letronas quase invadindo o quarto. Muito afudê!

Não acho que tenha sido tão brilhante quanto meus outros partners de blog mas foi uma singela tentativa. :)


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Top Five - Músicas de Abertura

As músicas de abertura sempre configuram um clima especial ou uma identidade para as séries. Muitas delas são instrumentais ou incindentais (nuca sei o que é isso), como em Dexter e How I Met Your Mother, porém outras são cantadas a plenos pulmões e carregam em suas letras muito significado. Especialmente em relação à série que pertecem.

Então, vamos a mais uma listagem: a das músicas de abertura que mais identificam sua série e a fazem jus.





Joe Cocker canta lentamente esta música dos Beatles e vai pontuando imagens de Kevin (Fred Savage). Wonder Years (Anos Incríveis, na tradução) foi uma das primeiras séries que eu assisti. Obviamente, nada tão viciado quanto agora, buscando a cronologia da série, mitologia, pesquisando e tudo mais. Mas guardo com carinho algumas tardes, vendo na Band as aventuras de Kevin sempre na presença da abertura emocionante de Joe Cocker.

4° - At Least It Was Here - The 88 - Community



A inocente série sobre um grupo de estudos em uma faculdade comunitária tem um música tema tão inocente e otimista quanto. Acompanhada dos créditos apresentados em forma de origami - com rabiscos juvenis de caneta - a música vai criando o clima certo para se assistir a série.

3° - The Big Bang Theory - Barenaked Ladies - The Big Bang Theory



A série sobre um grupo de nerds, tem uma música tema e abertura que remete ao mundo nerd. Com citações à muralha da China, às pirâmides do Egito, Torre Eiffel, Taj Mahal, Einstein, Martin Luther King entre outros (e uma linha do tempo quase imperceptível permeando tudo), vai abrindo o episódio e mostrando que tudo começa com um Big Bang.




Uma das melhores e mais queridas séries de todas os tempos tem uma abertura marcante. Mostrando os seis atores se esbaldando junto a um chafariz e flashs de cenas marcantes, Friends já começava bem nos créditos. A abertura mudava de vez em quando, e até a música (tendo o refrão reduzido), mas sabíamos que eles estavam lá por nós.

1° - Bad Things - Jace Everett - True Blood



A princípio uma série de vampiros, em tempos de Crepúsculo, pode parecer algo teen, bobinho e sem graça. Mas True Blood contraria tudo isso. A série tem uma pegada forte, com muito sexo e violência. A abertura é pouco mais longa que as demais, mas extremamente necessária para entrar no clima da série. Após alguns minutos de exorcismos, cobras, algum sangue (falso?) e corpos nus, também se tem vontade de fazer coisas más.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mr. Sunshine



Na vida depois de Friends somente Jennifer Aniston alcançou um considerável grau de sucesso, tendo participado em muitos filmes, principalmente nos últimos anos. Lisa Kudrow e David Schwimmer falharam epicamente. Imagino que para quem ganhou 18 milhões de dólares só na última temporada de sua antiga série, dinheiro não seja mais problema, então se lançar em projetos de sucesso duvidoso, mais pela satisfação do que pelo retorno, parece aceitável. Courteney Cox aparentemente conseguiu unir satisfação e dinheiro ao retornar para a TV em sua Cougar Town, como já vimos por aqui. Seguindo a onda de retornos, este ano temos Episodes, de Matt LeBlanc, e Mr. Sunshine, de Matthew Perry, que será o foco do post.

Ben Donovan (Perry) é o manager de uma arena multiuso localizada em San Diego, chamada Sunshine Center. Ele é mais um estadunidense que, ao chegar aos 40 anos, entra em crise ao perceber que o seu modo de vida baseado no isolamento emocional deixa de fazer sentido. Sunshine Center parecer ser um daqueles locais com uma forte atração de pessoas com desequilíbrios mentais. Ben é colega de Alonzo (James Lesure), o cara que sempre consegue ver o lado positivo da vida e de Alice (Andrea Anders), uma linda e independente thirtysomething, que trabalha no departamento de marketing. A dona da arena é uma ricaça totalmente sem noção, pesadelo de Relações Públicas, usuária de substâncias ilegais, que usa a caridade para sentir-se bem consigo mesma e, para fechar com chave de ouro, possui tendências quase que racistas. Allison Janney (a Mãe, de Lost) é Crystal Cohen, a chefe de Ben. Roman (Nate Torrence), uma negação completa, é seu filho e é dever de Ben arrumar algo para ele em Sunshine.

A qualidade da atuação na série precisa ser destacada. Ben Donovan, como seria de se esperar, possui semelhanças com Chandler Bing. A tentativa anterior de Perry, Studio 60 on the Sunset Strip, não decolou, o que pode ter levado o ator a aceitar a associação eterna de Bing ao seu rosto. A grande diferença é que Donovan é mais contido que Bing, então aqueles ataques e gestos exagerados se foram, sobrando suas outras características, como a covardice e as respostas sempre na ponta da língua, por exemplo. Para mim que não a conhecia antes de Lost, a grande surpresa foi a atuação de Janney. A atriz praticamente rouba a cena com a sua atuação impecável. Jorge Garcia faz uma participação especial no piloto. O personagem me agradou e é uma pena que ele não seja um dos personagens regulares da série. Garcia está escalado para Alcatraz, a nova série de JJ Abrams. Para ser justo, todos os atores, embora em sua maioria quase desconhecidos, atuam muito bem.

Embora seja uma série de comédia, Sunshine não é absurdamente engraçada. É, sim, divertida e até proporciona boas risadas, mas acredito que quem buscar nela uma metralhadora de risadas, aquela fuga de um dia estressante ficará bastante decepcionado. O segredo é esquecer a sombra que Friends lança sobre a série e procurar nela somente uma opção agradável para se passar 20 e poucos minutos. O formato difere daquele adotado pelas sitcoms, que normalmente possuem três ou quatro ambientes onde se passam quase 90% do tempo, e usa toda a arena como cenário possível. A dinâmica da série, com Donovan sendo o manager de estabelecimento de grandes dimensões, praticamente impossibilita a fórmula de sitcom e seus cenários estáticos. A ausência da trilha de risadas também foge do formato clássico das séries de comédia, o que aproxima Sunshine de séries de comédia mais modernas (na falta de uma palavra melhor), como é o caso da colega de emissora Modern Family e das comédias da NBC, como The Office, 30 Rock e Community.

Perry é co-criador da série e também participou da elaboração do roteiro do piloto. Mr. Sunshine é exibida pela ABC e é um midseason replacement, uma espécie de tapa-buraco ou experiência, que geralmente são exibidos quando uma série entra em hiato ou é prematuramente cancelada. Aparentemente, Cougar Town está em hiato e Sunshine está ocupando o seu timeslot, que é logo na seqüência de Modern Family, fato que assegurou uma estréia sólida em termos de audiência. Infelizmente, não tenho certeza de quantos episódios serão exibidos nessa primeira temporada, mas o IMDB indica a possível existência de 12, que é quase o número exato de semanas que Cougar Town ficará fora do ar. Para encerrar, deixo registrada aqui a minha torcida para que os próximos episódios igualem ou superem a qualidade do piloto e que essa série faça sucesso.

Top 5 - Losers

Mais uma pequena lista para nossa diversão. Esse Top Five é sobre aquelas pessoas que por mais que tentem, se esforcem, acabam sempre se dando mal. Em séries de comédia são divertidíssimos e rendem boas risadas, em dramas são motivos de piedade e até raiva. Que Murphy os abençoe e deixe a loseragem correr solta.

Antes de tudo, aquele tradicional aviso: ESSE POST PODE CONTER SPOILERS!

5º - Debra Morgan (Jeniffer Carpenter) - Dexter


Inaugurando a lista, um caso menos grave. Debra não é de todo loser é mais uma loser afetiva. Muito inteligente e ótima detetive, a irmã de Dexter, porém, tem um dedo péssimo para escolher seus relacionamentos. Ficou noiva e acreditou ter encontrado o amor da sua vida, porém ela estava apaixonada por ninguém menos que o Ice Truck Killer que, buscando vingança de Dexter, a sequestrou e quase a matou. Depois se envolveu com uma testemunha, Anton, que quase acabou morto. Ultimamente tem tido idas e voltas com seu parceiro Quinn, desafeto declarado de seu irmão. Tudo isso sem esquecer que Debra eventualmente irá descobrir o dark passenger de Dexter e terá um grande dilema por ser policial.

4º - Stevie Janowski (Steve Little) - Eastbound & Down


A cara de pastel não deixa dúvidas. Stevie era professor de música na escola de Shelby, até que o ex-jogador profissional de beisebol Kenny Powers chega à escola. Totalmente carente e excluído socialmente, Stevie vê em Kenny a chance de ser cool. Porém, Kenny se aproveita da ingenuidade de Stevie e o faz seu assistente, fazendo Stevie de gato e sapato apenas pelo direito de andar com ele. Stevie é tão "apaixonado" por Kenny que abandona a escola e vai atrás dele, estando ele onde estiver, mesmo Kenny volta e meia humilhando-o.

3º - Alan Harper (Jon Cryer) - Two and a Half Men


Alan sempre foi o irmão careta e rejeitado de Charlie, porém após sua esposa descobrir que era lésbica - na verdade era uma fase ou uma desculpa - e pedir o divórcio, Alan não teve outra saída senão recorrer ao seu irmão rico. Muquirana de carteirinha e brega de nascença, Alan volta e meia é humilhado pelo irmão, ludibriado pelas mulheres e explorado por sua mãe. Alan sofre também com o humor de Berta, a governanta de Charlie, e é constantemente sacaneado por ser quiroprático.

2º - John Locke (Terry O'Quinn) - Lost


O inocente John Locke foi abandonado pelos pais quando nasceu e criado por vários pais adotivos, já adulto e estabelecido reencontra seu pai biológico que, na verdade, era um grande golpista. Locke é enganado por seu pai, que o faz acreditar que o ama, e doa um rim para ele, que foge após a cirurgia. Mesmo magoado, Locke continua a tentar contato com seu pai, que o rejeita. Porém, quando Locke tenta se meter em um dos golpes de seu pai acaba ajudando-o. No entanto, como agradecimento é lançado do alto de um edíficio e fica paralítico. Já na ilha, John fica curado milagrosamente e acredita ser especial. Só que mesmo defendendo a ilha com unhas e dentes e se tornado líder dos Outros, Locke acaba se suicidando e deixando o loop ball necessário para o Homem de Preto tomar seu corpo e dar início ao plano de escapar da ilha.

1º - George Costanza (Jason Alexander) - Seinfeld


Baixinho, careca, de óculos, gordinho e com um complexo de inferioridade do tamanho do mundo, George é a personificação da loseragem. Suas trapalhadas o fazem perder o emprego - acaba sendo sustentado pela mãe -, várias namoradas e algum dinheiro. Pão-duro, preconceiutoso e sem-noção, George acaba se metendo em confusões por conta de suas neuras. Numa célebre cena ele recusa o pedido de uma mulher para que suba em seu apartamento para tomar café alegando que não gosta de café à noite pois o mantém acordado.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Top 5 - Motivos para ver Fringe



05 - Anna Torv como Olivia Dunham:
Bonita, parece a Cat Power, e imprime sentimento à trama, mesmo quando a atuação exige mais ação do que drama. Atriz de futuro.

04 - Atenção aos detalhes:
O observador aparece sempre e é divertido procurar ele em cada episódio (como uma atualização de onde está o Geninho, da She-ra, hehe). Isso é só um exemplo, existem outras coisas do tipo, como as participações especiais (Christopher Lloyd e o Spock) e referências musicais/cinematográficas/literárias.

03 - Universo paralelo:
De deixar o Stephen King orgulhoso. Não tem como falar mais sem fazer muito spoiler. Mas tá tudo lá e bem feito, inclusive a questão dos duplos.

02 - John Noble como Walter Bishop:
Genial. Aula de atuação. Desde Terry O'Quinn eu não via um ator dramático tão bom em seriados. Só ele já valeria uma série.

01 - Arquivo X:
Atualizado, revisto e melhorado, de acordo com o tempo atual - e sem tosquices. A influência é nítida e não é escondida, tanto que está presente - como homenagem - na abertura. Também tem um paralelo entre o começo da série, com os episódios se encerrando em si, em eventos estranhos, e depois virando um seriado no sentido literal, com tudo encadeado.


No momento considero a melhor série dramática.